domingo, 17 de abril de 2011

DEDICATÓRIA

 À minha querida filha Ana Vitória, que jamais deixará de habitar dentro do “meu eu”. Ana Vitória... os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração.

A ti minha Aninha, este trabalho e o meu eterno amor.

À todos os joaquimpirenses que assim como eu, saiu de sua cidade natal em busca de seus ideais, e que no dia-a-dia vive a enfrentar as duras conseqüências das desigualdades sociais que castigam a nossa sociedade. Esperança sempre.

 

AGRADECIMENTOS

Ao poder supremo e sobrenatural, que alguns chamam Deus, Inteligência Divina, Consciência Cósmica, Sabedoria Universal, Arquiteto do Universo ou como queiram chamar;
À Lourival Ferreira da Cunha (meu pai)... o tempo pode passar e nos distanciar, mas jamais se esqueça de que ninguém morre quando se vive no coração de alguém;
À Maria Dorotéa Ramos (minha mãe)... você deixou seus sonhos para que eu sonhasse. Derramou lágrimas para que eu fosse feliz. Perdeu noites de sono para que eu dormisse tranqüilo. Acreditou em mim, apesar dos meus erros. Por favor, perdoe-me pelas minhas falhas;
À Janayna Tobler, que ao me encontrar eu estava “morto”, e mesmo assim viu em minha pessoa o que ninguém mais (nem eu) conseguia ver, e isso deu-me força para voltar a viver;
Ao Professor Mestre Roberto Kennedy Gomes Franco. Se por ventura encontrares alguém que não o valorize na proporção de sua grandeza, tenha a certeza de que sem você a sociedade não tem horizonte. Te agradeço pela sabedoria e incentivo, dentro e fora da sala de aula. Saiba que este trabalho também é teu;
À Antônio Miroca (meu avô)... Se o tempo envelhecer o seu corpo, mas não envelhecer a sua emoção, você será sempre feliz. Sem você eu não seria o que hoje sou;
Às minhas avós Maria e Santa e a todos os meus tios (as) e primos (as) partenos e maternos;
In Memorian aos meus avós Alfredo, Benvindo, Miroca e Binoca...saudades;
Não poderia deixar de agradecer a Édios da Silva Ramos (tio), com quem tiver as primeiras lições sobre a vida no que diz respeito à realidade, quando juntos habitávamos sob o mesmo teto, na cidade de Recife, em 1994. Tio, eu continuo a cavalgada;
Não posso deixar de agradecer a Adão da Silva Ramos (tio), que nos momentos difíceis tem sido um ponto de apoio para nossa família;
À Cíntia Costa (Fortaleza/CE), que pelas sementes plantadas, a distância hoje é nossa companheira;
À João N. Maciel (Fortaleza/CE), pelo exemplo de humildade que lhe abrilhanta a alma;
À Gideão Santes Machado (amigo e irmão)... Obrigado por estar sempre disposto a segurar na minha mão nas horas em que não vejo mais ninguém ao meu lado;
À meus irmãos Marcelo e Cíntia, que me acolhendo deram-me um teto para que eu pudesse concluir este trabalho;
Àqueles que se dispuseram a ceder entrevistas contribuindo assim para o enriquecimento desta pesquisa;
Enfim... a todos que contribuíram com a realização deste trabalho, seja através de incentivo, ou através de críticas construtivas ou destrutivas.
PAZ PROFUNDA.




MEMÓRIA

Amar o perdido
Deixa confundido
Este coração.

Nada pode o olvido
Contra o sem sentido
Apelo do Não.

As coisas tangíveis
Tornam-se insensíveis
À palma da mão.

Mas as coisas findas
Muito mais que lindas,
Essas ficarão.

(Carlos Drummond de Andrade, CLARO ENIGMA, 2001)

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